REGULAÇÃO OSMÓTICA
- Barbara Porto Cipriano
- 3 de nov. de 2016
- 2 min de leitura
INTRODUÇÃO:
A integridade celular é controlada por intermédio da regulação de fluidos. Íons de potássio, de sódio, e de cloro precisam ser mantidos em concentrações ideais para o bom funcionamento da célula.
As membranas delimitam o compartimento celular, formando, portanto uma barreira seletiva (permeabilidade seletiva), em que a entrada e a saída íons é controlado. A camada fosfolipídica da membrana funciona como uma barreira fluida (maleável) permitindo a passagem de substância através dela. Para atravessar essa barreira é necessário que as moléculas sejam pequenas e possuam afinidades aos fosfolipídios presentes na membrana. As substâncias que não possuem afinidades com os lipídios, entram para as células através de proteínas.
A água é o elemento mais abundante no corpo e a sua distribuição nos espaços intracelulares e extracelulares estão associados à distribuição dos íons nos seus diferentes compartimentos.
A água é a substância que consegue entrar nessas células por osmose, ou seja, ela permeia a célula. É através dela que ocorrem o transporte de nutrientes, as reações metabólicas catalisadas enzimaticamente e transferência de energia química. A regulação osmótica se caracteriza por manter o grau de concentração de soluto e solvente igual dentro e fora da célula, portanto, se dentro da célula existe uma saturação, a água entrará na célula para que dentro dela para que ocorra uma estabilização.
OBJETIVOS:
Essa prática teve como objetivos identificar a propriedade da membrana plasmática; e identificar a resposta de células vegetais quando submetidas a alterações da osmolaridade do meio.
PROCEDIMENTO:
Foi recortada um fragmento da epiderme dorsal da folha de Rourea discolor, após esse procedimento foi colocado esse recorte em uma lâmina e por cima uma gota de água destilada, e por ultimo uma lamínula. Após, esta foi levada para observação.
Quando observada essa célula percebeu-se que suas células estavam bem organizadas e coradas uniformemente, podendo perceber que a pressão osmótica estava regulada e que a concentração de água no interior da célula era normal para aquela situação.
Depois com o auxilio do professor foi inserido (por capilaridade) nessa lâmina solução concentrada de NaCl, e pode ser observado que por osmose a água que estava no interior da célula saiu enquanto a solução concentrada penetrou pela membrana celular.
Isso pode ser observado, pois a água que se encontrava no vacúolo sai da célula, diminuindo seu tamanho, arrastando o citoplasma e a membrana. Sofrendo portanto Plasmólise.
Quando grande parte da água que estava no interior celular foi retirada, o procedimento foi refeito, só de forma contraria. Foi colocada na lamínula (por capilaridade) água destilada. Fazendo com que a solução concentrada de NaCl saísse e a água ocupasse o interior do vacúolo fazendo com que essa célula aumentasse de volume, deixando-a turgida. Essa célula não se rompe pois a parede celular vegetal é bastante rígida.

Nas células vegetais o fenômeno osmótico acontece de forma diferente das células animai. Pois elas possuem estruturas como o vacúolo central e uma parede celular rígida. O vacúolo é um compartimento localizado na região central da célula, delimitado por uma membrana e que contém no seu interior uma solução com água e seiva vacuolar (soluto), este pode ocupar um volume de até 95% da célula vegetal adulta. Na célula vegetal a parede celular é uma estrutura rígida que fica externamente a membrana plasmática, o que limita o aumento do volume da célula.
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